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ENTREVISTA: Edson Almeida Júnior, “a missão é Luzimangues”

Atualizado: 1 de jun. de 2024


Paulo Albuquerque


Poucos dias depois de assumir a Secretaria Distrital de Luzimangues, Júnior, como é conhecido, me concedeu uma breve entrevista. E pudemos trocar algumas ideias na sede da sub-prefeitura do município. Fui para gravar também com o vice-prefeito, Joaquim, mas soube que a mãe deste estava internada e ele, cuidando de dar atenção à situação.


Perguntei logo qual era a missão dada para a nova função. Ele disse que não muda muito. “Dar continuidade ao que já vinha executando na Secretaria Executiva”. Pelo que pude deduzir, Júnior faz o trabalho de regência para que os serviços públicos funcionem no distrito. “Toda a gestão é orientada para a execução dos serviços essenciais”, disse-me.


LiN – Quais as reponsabilidades da gestão pública e quais são as da empresa empreendedora do loteamento?

Júnior - Mantemos um diálogo permanente com a empresa que administra e comercializa o loteamento e funciona muito bem. Eles ajudam muito na manutenção, especialmente na limpeza dos lotes. O município não se exime da instalação de aparelhos públicos, como praças, por exemplo, recapeamento das vias públicas, ou as melhorias que precisa fazer sempre nos órgãos que atendem a população, como por exemplo na saúde ou na educação.


LiN – A área urbana do distrito é muito grande. A estrutura para os serviços é suficiente?

Júnior - A gestão do prefeito Ronivon e do vice-prefeito Joaquim trata o distrito como se fosse uma cidade, com todos os serviços que uma cidade precisa ter. E estamos melhorando a cada dia. Temos nova agência dos Correios; conseguimos também depois de uma luta de oito anos a instalação de cartório no distrito, hoje é uma realidade; temos linha de transporte coletivo, algo que a sede do município não tem. O desafio do prefeito é administrar “duas cidades”. Luzimangues, hoje, se fosse município, estava entre os dez maiores do Estado em se tratando de número de pessoas. A extensão da área considerada urbana do distrito também é um desafio para qualquer gestor quanto à manutenção dos serviços.


LiN – Em que capítulo estamos na novela emancipação?

Júnior – Esta é uma daquelas situações em que quando vier essa emancipação, todos ganham. Hoje não é fácil para Porto Nacional cuidar de um distrito que tem 60 mil lotes e uma demanda crescente por novos serviços. Em 2025 vence o prazo de 10 anos, contando a partir de 2015 quando teve o veto para criação de novos municípios, conforme entendimento político que vigora no Congresso Nacional, com a não tramitação de matérias que tratam do assunto. Temos lá o PLP (Projeto de Lei Complementar) que tem o deputado federal Carlos Gaguim como relator, e vamos aguardar. Creio que no próximo ano podemos ter uma forte mobilização neste sentido. Precisamos de uma outra campanha que antecede o processo de emancipação. Hoje temos mais de 24 mil moradores no distrito, mas apenas nove mil eleitores. Precisamos que os moradores transfiram seus títulos, pois teremos plebiscito. Para sermos o centésimo quadragésimo município do Tocantins temos que trabalhar isso junto à população.


LiN – Como avalia a representatividade política do distrito no município?

Júnior - Hoje temos o vice-prefeito e quatro vereadores. Acredito que temos condição de manter essa representatividade, com vice e de três a cinco vereadores. O prefeito Ronivon tem dado atenção ao distrito com a ajuda do nosso vice, Joaquim, que seguirá com ele em 2024.


LiN – Temos observado que a orla tem sido muito procurada pelos turistas. Como a gestão pode atuar na melhoria deste serviço?

Júnior - Luzimangues tem potenciais que ainda podem ser melhor aproveitados pela poder público em parcerias com a iniciativa privada. O planejamento do município prevê uma orla permanente, com quiosques, banheiros, praça de alimentação. Podemos ter turistas o ano todo.


LiN – A TO 080 segue cada vez mais perigosa no perímetro urbano. O que fazer para resolver essa questão?

Júnior - É uma preocupação permanente, e todas as demanda a gente leva para a Ageto – Agência de Transporte do Estado, por ser uma área de domínio do governo do Estado. Tem um projeto de construção de marginais, inicialmente a marginal Sul, que vai da rotatória onde está a empresa de energia elétrica até próximo ao posto da ponte. Outra ideia que vem sendo debatida é a duplicação da rodovia. Essa é uma obra que precisa ser considerada prioritária.

 
 
 

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